A história do monumento a Nello e Patrash

Nello Tarth é um órfão pobre, mas feliz, que mora com seu avô Jehan em um pequeno vilarejo na aldeia de Hoboken, perto de Antuérpia. Nello tem talento para fazer desenhos e está fascinado por isso desde que viu um dos quadros de Rubens, quando era menino.

Ajudando Jehan na entrega diária de leite para Antuérpia, Nello um dia descobre Patrash, um cão trabalhador que foi maltratado e abandonado por seu antigo dono. Ele trata o animal exausto e, depois de um tempo, uma amizade íntima e confiável se desenvolve. Alois Cojez, filha do homem mais rico e, portanto, mais influente de Blacken Village, é o melhor amigo de Nellos. Quando Nello decide se tornar um artista, ele tem que experimentar em primeira mão a ignorância e a crueldade dos aldeões. Especialmente o pai de Alois pensa nele como um preguiçoso que não pode ganhar a vida fazendo desenhos.

O monumento a Nello e Patrash em Antuérpia (Bélgica) é dedicado aos eventos descritos no romance “O cão de Flandres”, da escritora inglesa Marie Louise de la Rama em 1872. 

Na véspera de ano novo, seu avô morre, e Nello é expulso de casa. Sem lugar para ficar, sem comida, na véspera de Natal Nello e Patrash partiram pela neve profunda para Antuérpia. A noite de Natal está chegando.

Completamente enfraquecidos, entram na catedral de Antuérpia, pois a porta estava aberta. Agora, finalmente, Nello encontra o tão esperado quadro de Rubens, mas sem forças para se alegrar, deita-se no chão de pedra ao lado de seu amigo Patrash.

Na manhã seguinte, o menino e o cachorro aparecem congelados em frente ao tríptico de Rubens.

Os japoneses ficaram tão impressionados com essa história que a incluíram no currículo da escola e a empresa Toyota deu este monumento a Antuérpia.

O romance foi filmado várias vezes e em 2010, por ocasião do 25º aniversário da tradução do livro para holandês, foi cunhada na Bélgica uma moeda de prata com um valor nominal de 20 euros, com uma tiragem de 40.000 exemplares.

 Fonte: Web.com

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