Jardim de ervas

A história das ervas está inteiramente ligada a magias, superstições e poderes místicos, conforme comprovam os registros históricos.

Curandeiros e religiosos antigos queimavam ervas e mantinham o clima místico de seu trabalho através do aroma e da nuvem de fumaça que inebriava o ambiente. Tanto os médicos quanto os feiticeiros desta época eram herbalistas, com a medicina e a magia fundindo-se num misto de ciência e misticismo.

Na antiga China, os escritos de 3700 A.C. mostram que, para cada doença, há uma planta que é sua cura natural. Papiros egípcios de 1600 A.C. comprovam o uso das ervas aromáticas na medicina, na cosmética e também no embalsamento dos corpos. Na Índia, as ervas eram consideradas como as "filhas dos deuses". Usadas para prolongar a vida, só podiam ser colhidas por pessoas puras e piedosas. Elas passaram a ser tratadas cientificamente por Hipócrates, o pai da medicina, na Grécia, em 460 A.C.

As três grandes correntes da medicina universal – alopatia, homeopatia e todas as formas de medicinas naturais – usam as ervas e seus princípios ativos.

Características das Ervas

Camomila e violeta induzem ao repouso e acalmam.
Cravo e canela visam fortalecer a memória e agem contra o stress.
Eucalipto e menta aliviam as vias respiratórias. O eucalipto, além da ação descongestionante, que ajuda no combate da bronquite, da sinusite, da asma e resfriados, tem funções sedativas e anti-sépticas.
A alfazema é altamente relaxante, combate a ansiedade, a insônia, a tensão muscular, enxaquecas, e equilibra a parte emocional. É considerada bastante eficaz no tratamento de vias respiratórias.
A erva-doce é muito utilizada pelo paisagista em travesseiros e almofadas para combater a tensão, a insônia, a má digestão e as cólicas.
Outra erva indicada para eliminar tensão nervosa e ansiedade é a melissa.
A camomila também tem funções semelhantes e serve ainda para combater enxaquecas e estimular a criatividade.


Colaboração: Jardim de Ervas

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