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Mandala

Mandala é uma palavra do idioma sânscrito, que significa círculo.
Os primeiros registros de mandalas são datados do século VIII, na região do
Tibete, presentes também em diversos outros países do oriente, como Índia, China
e Japão.
Geralmente
elas são usadas em rituais religiosos (no budismo, hinduísmo e taoísmo - onde os
símbolos yin e yang são considerados uma mandala; a junção dos dois símbolos
formam um todo e representam o equilíbrio que deve ser mantido em todos os
aspectos da vida) ou como forma de concentração durante a meditação, sendo um
meio para se chegar a um certo objetivo, e não ser o objetivo em si. São
desenhos de formas geométricas concêntricas, denominados yantras (palavra
derivada dos idiomas falados na península indostânica), considerados como algo
sagrado, sendo muitas vezes a representação do círculo da vida. É interessante notar
que, mesmo que os primeiros registros oficiais tenham vindo do oriente, os
nativos do continente americano também faziam uso de formas geométricas
concêntricas em rituais, principalmente nos cultos relacionados à cura. Os maias
e os astecas as pintavam em calendários circulares.
O vitral completo mais
antigo está na catedral de Augsburg, na Alemanha e foi construído no século XI.
A arquitetura gótica teve seu início no norte da França entre os anos 1050 e
1100 e o desenho dos círculos concêntricos, mandalas, se espalhou pelas igrejas.
Formas que evocam mandalas são predominantes no Cristianismo. São exemplos a
cruz celta (inserida na Irlanda pelas mãos de St. Patrick, que usou a figura do
sol – elemento supremo para os pagãos – e o associou à cruz cristã
para
introduzir a fé católica); o halo ou auréola; a coroa de espinhos; a Rosa Cruz;
vitrais, como este na Catedral de Reims. Neste mesmo período, foi
disseminado o conceito de alquimia, onde cientistas estudavam formas de
transformar materiais, e sabe-se que as mandalas foram incluídas, pois seus
desenhos aparecem em diversos textos herméticos escritos na época. Conclui-se
daí que o ser humano sempre teve fascínio pela construção dos desenhos das
mandalas.
Neste mesmo período, foi disseminado o conceito de alquimia,
onde cientistas estudavam formas de transformar materiais, e sabe-se que as
mandalas foram incluídas, pois seus desenhos aparecem em diversos textos
herméticos escritos na época. Conclui-se daí que o ser humano sempre teve
fascínio pela construção dos desenhos das mandalas.

Experimente pintar uma mandala e, ao preencher seu centro, recrie e faça um
incensário.
Móbiles, quadros, chaveiros, bijuterias e muito mais também
são feitos nesta arte, que tanto bem faz a quem pinta e a quem recebe.
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Direção e Editoria
Irene Serra
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