16/09/2022
Ano 25
Semana 1.288




Quem enxuga lágrimas alheias não tem tempo de chorar.
(Fernando Magalhães)


 


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O valor de ter amigos

Um homem, que assiduamente comparecia às reuniões de um grupo de amigos, deixou de participar de suas atividades, sem comunicar a ninguém.

Depois de algumas semanas, um amigo integrante desse grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O amigo o encontrou na sua casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde o fogo estava brilhante e acolhedor.

Adivinhando o motivo da visita, deu-lhe as boas vindas, e, aproximando-se da lareira, ofereceu-lhe uma cadeira grande em frente à chaminé e ficou quieto, esperando.

Nos minutos seguintes, houve um grande silêncio, pois os dois homens somente admiravam a dança das chamas em volta dos troncos de lenha que queimavam.

Depois de alguns minutos, o amigo examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente escolheu uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para fora do fogo. Sentando-se novamente, permaneceu silencioso e imóvel.

O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e também quieto.

Dentro de pouco tempo, a chama da brasa solitária diminuiu, até que após um brilho discreto e momentâneo, seu fogo se apagou em um instante mínimo. Dali a pouco, o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um frio, morto e preto pedaço de carvão, recoberto de uma camada de cinza espessa.

Nenhuma palavra tinha sido pronunciada desde a protocolar saudação inicial entre os dois amigos!

Antes de se preparar para ir embora, o amigo movimentou novamente o pedaço de carvão já apagado, frio e inútil, colocando-o novamente no meio do fogo. Quase que imediatamente voltou a desprender-se uma nova chama, alimentada pela luz e o calor das labaredas dos outros carvões em brasa e ao redor dele.

Quando o amigo se aproximou da porta para ir-se embora, seu anfitrião lhe disse:

- OBRIGADO PELA SUA VISITA E PELO BELÍSSIMO SERMÃO... Retornarei ao grupo de amigos que muito bem sempre me faz...


Para Reflexão: Aos amigos, sempre vale lembrar que eles fazem parte de uma "chama" e que separados perdem seu brilho. Vale sempre lembrar-lhes que também são responsáveis por manter acesas as chamas do "encontro" entre cada um e de promover a união entre todos eles, para que o fogo seja sempre realmente forte e duradouro.
Uma família também deve ser um grupo de amigos, e se mantém com a chama acesa quando não se esquece que todos são importantes no barco da vida. Cada madeira que constitui o feixe não é igual e nem queima da mesma forma, porém, o conjunto emite luz intensa e aquece muito mais a todos e o ambiente em que vivem. Juntos, são fortes! Faça seu sonho ser maior que suas dificuldades!

Enviado por Maria Cristina Sant'Ana

 

 

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Direção e Editoria
Irene Serra