16/09/2022
Ano 25
Semana 1.288




Quem enxuga lágrimas alheias não tem tempo de chorar.
(Fernando Magalhães)


 


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Não viemos ao mundo por acaso

 Não viemos ao mundo por acaso, simplesmente por vir. Temos um lugar a ocupar, um papel à espera, uma missão a cumprir. Um apelo nos é feito a cada instante e a nossa resposta é urgente e inadiável.

Esta é a responsabilidade de cada um: a certeza de que somos insubstituíveis, na íntegra, porque ninguém é igual a ninguém, pessoa alguma é igual a mim e você. O meu sim é diferente do seu, assim como a sua história é diferente da minha. A sua maneira de ser é só sua e você pode decidir de um modo ímpar em relação ao todo.

Mas, embora únicos, não vivemos separados. Fazemos parte de um bloco, uma gigantesca engrenagem que depende de cada um, isoladamente. Há uma ação constante e permanente, de cada um com o todo.

O mundo, a humanidade, dependem da nossa decisão, ação e amor. Se você se esquivar, se você negar a sua parte, haverá uma lacuna e ninguém poderá preenchê-la.

O que é seu, só você mesmo pode dar, porque você é único.

O mundo somos nós, nós somos a humanidade. Todos somos iguais. O importante é a união, estarmos interagindo.

O mal do nosso tempo - o nosso mal - é acusar o mundo e a humanidade como se não fizéssemos parte dele e fôssemos, tão somente, simples espectadores.

 

 

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Direção e Editoria
Irene Serra