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Não viemos ao mundo por acaso

Não viemos ao mundo por acaso, simplesmente por vir.
Temos um lugar a ocupar, um papel à espera, uma missão a cumprir. Um apelo nos é
feito a cada instante e a nossa resposta é urgente e inadiável.
Esta é a
responsabilidade de cada um: a certeza de que somos insubstituíveis, na íntegra,
porque ninguém é igual a ninguém, pessoa alguma é igual a mim e você. O meu sim
é diferente do seu, assim como a sua história é diferente da minha. A sua
maneira de ser é só sua e você pode decidir de um modo ímpar em relação ao todo.
Mas, embora únicos, não vivemos separados. Fazemos parte de um bloco, uma
gigantesca engrenagem que depende de cada um, isoladamente. Há uma ação
constante e permanente, de cada um com o todo.
O mundo, a humanidade,
dependem da nossa decisão, ação e amor. Se você se esquivar, se você negar a sua
parte, haverá uma lacuna e ninguém poderá preenchê-la.
O que é seu, só
você mesmo pode dar, porque você é único.
O mundo somos nós, nós somos a
humanidade. Todos somos iguais. O importante é a união, estarmos interagindo.
O mal do nosso tempo - o nosso mal - é acusar o mundo e a humanidade como se
não fizéssemos parte dele e fôssemos, tão somente, simples espectadores.
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Direção e Editoria
Irene Serra
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