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Purim e o vinho

Irene Serra
Purim é a festa em que se comemora a
libertação do povo judeu, em todo o Império Persa, de uma conspiração para
eliminar a todos em um só dia.
Mordechai, o Judeu, descobre que Hamán,
ministro do rei Achashverosh, ordenara o massacre de todos os judeus, baseado na
argumentação contra o separatismo judaico. Pede, então, à sua prima - a Rainha
Ester - que interceda junto ao rei, a fim de salvar a vida do povo ao qual ela
pertencia. Assim, foram distribuídas armas aos judeus, para que estes se
defendessem e, no décimo terceiro dia de Adar, que era a data estabelecida para
o massacre geral, os judeus, ao invés de serem exterminados, atacaram,
derrotando seus inimigos.
É costume popular, desde os tempos antigos, que
em PURIM, todo homem adulto beba uma quantidade de vinho tão grande que durante
a leitura em voz alta da Meguilah, na sinagoga, não lhe seja possível
distinguir "amaldiçoado seja Hamán" de "Abençoado seja Mordechai".
As
crianças, fazem uma algazarra enorme, a fim de execrar a memória do homem que
tentou destruir seus antepassados.
Meguilah Ester é lida à noite
e de manhã. Deve-se oferecer Tsedacá (donativos) e é costume fantasiar as
crianças.
Purim simboliza a vitalidade do povo judeu e sua determinação
para superar e sobreviver a todos os perigos e à discriminação.

Direção e Editoria
Irene Serra
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