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Pessach, a Páscoa judaica

Irene Serra
O faraó egípcio havia mandado matar todos os
primogênitos nascidos judeus. O Senhor de todos os mundos, D'us de Israel,
compadeceu-se de Seu povo e o salvou da décima praga do Egito. Sob a orientação
Divina, os judeus sacrificaram um carneiro - que era o animal considerado como
divindade egípcia - e com seu sangue pintaram os umbrais de suas portas. O anjo
da morte pulou estas casas e, assim, foram poupados os primogênitos. Esta é a
origem da história da MEZUZÁ. Foi obediência à ordem do criador e rebeldia ao
maior império da época, que se estendia por todo o Oriente Médio.
Sob a
égide de D'us, forma-se, pela primeira vez na história da humanidade, uma nação
no exílio sem pátria definida, com terra abençoada, mas ainda sem solo pátrio
constituído. PESSACH mostra a eternidade do povo judeu. Impérios, civilizações
poderosas e povos desapareceram, só ficaram na lembrança.
A festa de P
começa dia 15 de Nissan e se prolonga por 7 dias em Israel e por 8 dias na
diáspora. O primeiro dia representa a saída do Egito e o sétimo a passagem pelo
Mar Vermelho. Os dias intermediários são chamados de CHOL HAMOED.
Pessach
ocorre na primavera de Israel, época da renovação da natureza e consagra a fé do
povo judeu em um Único D'us.
Dados fornecidos por José Aslan Setton. Publicado originalmente na Revista
Rio Total, em abril de 2006.
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Direção e Editoria
Irene Serra
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