01/04/2022
Ano 25
Semana 1.266



- Pessach, a ênfase de ser livre de Chamêtz

- Pessach, a libertação

- Pessach: o que é e como comemoramos




 




 

Pessach, a Páscoa judaica




Irene Serra


O faraó egípcio havia mandado matar todos os primogênitos nascidos judeus. O Senhor de todos os mundos, D'us de Israel, compadeceu-se de Seu povo e o salvou da décima praga do Egito. Sob a orientação Divina, os judeus sacrificaram um carneiro - que era o animal considerado como divindade egípcia - e com seu sangue pintaram os umbrais de suas portas. O anjo da morte pulou estas casas e, assim, foram poupados os primogênitos. Esta é a origem da história da MEZUZÁ. Foi obediência à ordem do criador e rebeldia ao maior império da época, que se estendia por todo o Oriente Médio.

Sob a égide de D'us, forma-se, pela primeira vez na história da humanidade, uma nação no exílio sem pátria definida, com terra abençoada, mas ainda sem solo pátrio constituído. PESSACH mostra a eternidade do povo judeu. Impérios, civilizações poderosas e povos desapareceram, só ficaram na lembrança.

A festa de P começa dia 15 de Nissan e se prolonga por 7 dias em Israel e por 8 dias na diáspora. O primeiro dia representa a saída do Egito e o sétimo a passagem pelo Mar Vermelho. Os dias intermediários são chamados de CHOL HAMOED.

Pessach ocorre na primavera de Israel, época da renovação da natureza e consagra a fé do povo judeu em um Único D'us.


Dados fornecidos por José Aslan Setton.
Publicado originalmente na Revista Rio Total, em abril de 2006.


 

 

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Irene Serra