Ronaldo Werneck
Ziraldo, conta a o elefante! |
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Na noite em que Rosário Fusco morreu em
Cataguases, 17.08.77, falei com Ziraldo pelo telefone e combinamos que eu
faria um artigo pro Pasquim. Assim começa o texto que escrevi sobre o grande
designer e escritor – e que acabo de colocar em meu blog. Nós nos encontramos
algumas vezes nessa vida, nos tempos em que eu colaborava com o Pasquim e
depois, quando namorei sua prima, Tânia Horta. Nunca me esqueci dos detalhes
finais da capa do livro que ele fez para a Tânia, as letras maiúsculas
garrafais a ocuparem todo o espaço, o toque sutil daqueles pequenos vermelhos
a inundar o coração do título. Re/toque de mestre, a que Tânia e eu assistimos
fascinados.
Lembro de um lance hilário quando, no banco de trás do
carro que eu dirigia, sua secretária, surda que nem ela, pediu pro Ziraldo,
que estava ao meu lado, no banco do carona, contar “aquela do elefante”. É que
estávamos todos no carro às gargalhadas com uma história daquelas impagáveis
que eu contara sobre minha amiga Elisa Lucinda.
Na tarde do sábado em
que Ziraldo morreu no Rio, 06.04.2024, soube pelo Joaquim Branco. “Puxa, até o
Ziraldo, eu disse, logo ele que eu julgava o único realmente imortal de todos
nós”. Assim eu fecho meu texto. Pois é, perdemos o Ziraldo e agora não vamos
mais saber se a lua é realmente Flicts e nem nunca de núncaras aquela piada do
elefante.
Vejam o texto no meu blog, no
link
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Ronaldo Werneck,
poeta e escritor MG
https://ronaldowerneck.blogspot.com/
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