“Olha, mas quem eu admiro mesmo é o Pelé. O Rei Pelé” – me dizia a Rainha dos palcos Fernanda Montenegro numa tarde de 1991 no CCBB/Rio. Foi quando, movido por súbito entusiasmo, “encenei” pra a grande atriz uma tabelinha inacreditável Pelé-Coutinho que eu havia visto em 1963 no Maracanã. Chico Buarque se refere a Pelé como “o homem que salta de dentro do atleta”: que imagem mais perfeita do futebol alegria, do futebol-arte. Pasolini, fala do “futebol-poesia”, referindo-se à seleção brasileira de 1970. Tem ainda Nelson Rodrigues, em 1958: “Pelé anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um Rei”. E João Máximo, coroando o Rei, se me permitem, como, “o máximo” – “Pelé alcançou o que se supunha impossível: a perfeição”.
Tudo isso e um pouco mais na postagem que acabo de publicar no meu blog, inclusive um vídeo com lances de gols da vitória de cinco a zero do Santos contra o Botafogo em 1963.
Vejam no link a seguir:
https://ronaldowerneck.blogspot.com/2023/01/a-rainha-se-curva-em-reverencia-ao-rei.html