Ronaldo Werneck
MARYLIN/ LA DOLCE VITA
NEM SEMPRE TÃO DOCE
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Jayne Mansfield,
Mamie Van Doren e até mesmo a britânica Diana Dors – foram muitas as platinum
blondies escaladas por Hollywood para ocupar o posto de blonde bomshell
deixado por Marilyn Monroe. Mas nenhuma delas alcançou o sucesso da ex-Miss
Suécia, Anita Ekberg. Ela ganhou fama nos EUA dos anos 60 depois de ter
substituído Marilyn Monroe, doente, numa turnê feita para a televisão com o
comediante Bob Hope. Daí a tornar-se sex symbol foi um salto (alto) e, claro!,
alguns rebolados de praxe.
Federico Fellini acabou indicando Anita para
fazer o papel da atriz Sylvia de La Dolce Vita. A Anitona, como ele a chamava,
está perfeita no filme. Mas acredito que, se pudesse, Fellini teria contratado
a “original”, i.e., Marilyn Monroe. Foi pensando nisso que coloquei na edição
do vídeo-poema que vocês vão ver em meu blog (link a seguir) algumas cenas de
La Dolce Vita, quando Marcello /Mastroianni fala para Sylvia/Ekberg coisas
como “Você é a primeira mulher do primeiro dia da criação. Você é a mãe, a
irmã, a amante, a amiga, o anjo, o diabo, a terra, a casa”. Isso tudo que
gostaria (gostaríamos, não é mesmo?) de falar para Marilyn, se a tivéssemos
face a face.
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Ronaldo Werneck,
poeta e escritor
MG
https://ronaldowerneck.blogspot.com/
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