Ronaldo Werneck
POESIA PERDE FERLINGHETTI
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Notícia
velha: morreu aos 101 anos o poeta norte-americano Lawrence Ferlinghetti
(Nova York, 24.03.1919 – San Francisco, 22.02.2021). Notícia sempre nova:
poetas como ele não morrem nunca. Novelhíssimo para além dos cem anos,
Ferlinghetti está vivo como se “nada findasse”, exatamente como no poema que
traduzi dele, quinze anos atrás, que remonta à celebre e instigante frase de
Lampedusa no Gattopardo, “Tudo deve mudar para que tudo fique como está”. Não
por acaso, o poema de Ferlinghetti começa assim: “Tudo muda e nada
muda/Séculos findam/e tudo continua/como se nada findasse”.
Na famosa
livraria e editora City Lights Books que mantinha em San Francisco,
especializada em poesia, Ferlinghetti publicou a primeira edição do livro
Howl (Uivo), de Allen Ginsberg, que fez enorme sucesso. Por meio de seu
trabalho à frente da City Lights, a Geração Beat transformou-se num dos
marcos da poesia do pós-guerra e abriu caminho para a contracultura e o
movimento hippie.
Em homenagem aos 101 anos bem vividos do poeta
Ferlinghetti reproduzo em meu blog a crônica que escrevi em Roma, 2006,
publicada em meu livro Há Controvérsias 2, de 2011, e também o poema que
traduzi. Vejam no link a seguir
https://ronaldowerneck.blogspot.com/.../tudo-muda-nada...
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autor: Ronaldo Werneck
Ronaldo Werneck,
poeta e escritor
MG
https://ronaldowerneck.blogspot.com/
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