Séries Televisivas e suas atrizes
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In memorian do escritor Rubem Fonseca. Vai para o panteão dos grandes
literatos o melhor escritor do idioma em muitos anos.
E não é porque
estou de quarentena que não vou me reportar às séries televisivas, que muito
têm me ajudado a completar horas neste período. E vou valorizar o que de
bonito existe nestas séries, suas principais atrizes. E de saída vou tocar “en
passant”, nas séries brasileiras. Ainda que em novelas televisivas tenhamos
primazia mundial e já tivemos mais, em séries levamos banho e de vários
países. Apenas para não ficar chupando dedos, cito Aruanas e com três atrizes:
Leandra Leal, Débora Falabella e Tais Araujo. E vamos as séries que após
jantar vemos. Que tal série com Paola Oliveira, ou Ana Paula Arósio? Maria
Helena e eu vemos as séries na ordem de visão abaixo e só ao acabar uma, vamos
a outra.
Law & Order, série policial longa onde pontifica Mariska
Hargitay, americana, filha de Jane Mansfield e Mickey Hargitay. Melhor atriz
que a mãe, muito melhor e a longa série talvez tenha impedido de ganhar o
cinema maior. Ainda assim sempre deu seu recado com o propriedade e
profissionalismo e com sua personagem Olívia Benson tirou os maiores prêmios
destinados às séries.
Blue Bloods. Destaque para Brigdt Moyahan, americana,
em série de bom elenco. Teve filho com o astro do futebol americano, Tom Brady, que está casado com Gisele Bunchen. Não vou fazer comparações, que
não estou para amolar algum nacionalista ferrenho. Das atrizes a citar é a que
tem mais presença, se conduz com brilho e sempre. Ótima atriz já com incursões
em telas maiores.
NCI S. Cote de Pablo, atriz chilena, linda, ainda
que na série fosse ambígua, face ao papel de Ziva David e atuasse
“desglamorizada”. Largou a série, para tentar carreira extra NCIS. Tipo
latino, dando seu recado com profissionalismo e com rápidas reaparições na
série.
Downton Abbey. Michelle Dockery. Atriz completa, inglesa e
olhem que contracenava com atores de peso, inclusive Maggie Smith, Elizabeth
McGovern e a também a premiada atriz francesa Joanne Froggat. Entre as séries
citadas parece a melhor e mais completa em enredo e linda ambientação, muito
bem explorada pelas câmeras. Foram seis temporadas de luxo, modificações
sociais e com seis temporadas, escritas por Julian Fellowes, que derrapou ao
dar “happy end” tolo ao último capítulo da série, não de acordo com o entrecho
anterior. Este último capítulo e o próprio escritor se salvaram com filme do
mesmo nome 2019, que dá cores verídicas e de acordo com o enredo anterior.
Temo não mais ver série como esta e já assisti filme com Miss Dockery em papel
de bandida no faroeste americano e dando conta do papel com esmero. Ótima
atriz.
Murdock's Mysteries. Hélène Joy, atriz australiana, talvez a
menos conhecida das citadas. Papel difícil até porque o detetive podia ter
características melhores, beirando à vezes a cafonice. A Dra. Julia é mostrada
pela atriz como ser terno e gentil, apesar do trabalho que faz. Oxalá chegue
ao cinema e não fique presa à série, que está em décima terceira temporada e
carecendo de tempero.
E não vai falar dos atores? Não chegaram perto
das atrizes, exceto em Downton Abbey. De fato não sou “expert” em cinema, ou
assemelhados. Que mais doutos cuidem do assunto. Vou comprar alcoolgel.
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pdaf35@gmail.com
Pedro Franco é médico cardiologista, Professor Consultor da Clínica Médica C da Escola de Medicina e Cirurgia
da UNI-RIO. Remido da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Professor
Emérito da UNI-RIO. Emérito da ABRAMES e da SOBRAMES-RJ.
contista, cronista, autor teatral
Conheça um pouco mais de Pedro Franco.
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