Pensem
comigo: esse negócio de qualificar a tranquilidade de uma viagem aérea como
“de céu de brigadeiro” não seria preconceituoso para com os subordinados da
aeronáutica? Qual seria o tipo de bom céu de outros graduados?
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E em se falando de viagem aérea, me lembrei daquele
conhecido que atravessava inesperada e persistente depressão, repelia
possíveis visitas, e ainda tinha, sem ser aeronauta, inventado uma oportuna
justificativa para suas ausências nos acontecimentos familiares e de amigos:
- Gente, no momento, estou fechado para pousos e decolagens!
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Ela foi “secretária” da minha sogra que, praticamente a
criou, acompanhou sua saúde e seus estudos, estes, no curso primário na
Escola Argentina (Vila Isabel, RJ). Também premiou-a, paralelamente, com sua
experiência gastronômica. Até que, finda a adolescência, ela assumiu um
namorado, casou-se, partiu em lua de mel pelos caminhos do nordeste natal.
Na volta, ele se empregou num edifício da Tijuca (RJ) como porteiro e
zelador, e onde dividiam apertado quarto no andar térreo. Aí nasceu o
primeiro e único filho. Entretanto tudo começou a mudar na afeição do casal
quando ela intuiu que o marido “andava a “arrastar as asas” para outras.
Queixou-se várias vezes, ele sempre reincidente. E daí o desenlace
inesperado que ela preparou. Ao chegar ao lar, após um dia prolongado de
rua, ele se surpreendeu com o sumiço da cama de casal e sua substituição por
uma modesta cama de solteiro.
Depois, apontando para um canto, ela
lembrou:
- Suas coisas todas estão lá naquela mala! Pode levar!
E, a
partir daquele momento, a Síndica ainda lhe ofereceu o lugar do marido, e
por muito tempo!
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Há muito conheço esta: para burlar
compromissos, alguns assim mal se justificam:
- Hoje, não, hoje não, meu
horóscopo não permite!
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Um nordestino que residia em São Paulo foi atropelado e, então, considerado incapaz.
Retornou à Paraíba e
resolveu, um dia, se dedicar à arte. Artesão: transformar pedaços de madeira
em bichos de todos os tipos. Hoje é expoente de arte popular no seu Estado.
No final de uma entrevista nos exemplifica a lição da sua vivência: ”A
melhor parte do viver é criar”. (Artesão Bento do Sumé, revista Época nº
1.033 de 16.04.18.pág.77).
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Só a tua unha é capaz de te
coçar direito. (Anônimo - Internet)
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Recebi um correio eletrônico afirmando que, no vídeo ali anexado, estava
filmado o último show do cantor americano Elvis Presley, com a última música
por ele interpretada.
Se assim foi, a coincidência é impressionante, porque na música Unchaine
Melody várias vezes ele invoca, desesperadamente, além do amor da
namorada, um “GOD, I need you love”, e “GOD, mande depressa seu
amor para mim”. Cinquenta e seis dias depois, em 16.08.72, aos 42 anos,
ele partiu para a outra dimensão. Até onde, no caso, as imaginações e as
realidades humanas estão em jogo?