Quer saber quando uma pessoa de hoje é sucesso? Faça palavras cruzadas. Se o
nome delas for invocado constantemente para o preenchimento das “casas” do
jogo, ela foi lembrada, ela está “por cima”. Não é, meu amigo “NEI” Lopes?
(Sambista, letrista, cantor, escritor, dicionarista e historiador). A
propósito, conviveu, poeta, com o nosso Movimento Literário na Faculdade
Nacional de Direito, e estreou literariamente como participante da antologia
Jovens Poetas, da Editora dos Jovens, lançado na Galeria Vila Rica
Antiguidades, na rua Barata Ribeiro, Copacabana, sob o mecenato da
proprietária, Ruth Klaus, em julho de 1962. Na mesma época, deu-se o
lançamento, pela mesma editora e no mesmo local, de Heptateuco, em que sete
universitários expuseram seus contos, momento em que eu e o Pedro Franco,
(de branco, em pé), eficiente colaborador do Rio Total, da Irene Serra,
literariamente estreamos. Nossa madrinha: Tonia Carreiro.
Aliás, mais recentemente, agosto de 2018, diante do insucesso da
escritora Conceição Evaristo, Nei foi lembrado como possível futuro
candidato à Academia Brasileira de Letras, não só como autor de muitos
livros, mas como representante de afrodescendentes. E acrescento: já esteve
lá, mas como palestrante, conforme minhas fotos, abaixo, testemunham.
Merece. Teve, aliás, a gentileza de me apresentar no livro de poesias
Cantos dos meus silêncios, lançado em 4 de outubro de 2000 na Livraria
do Museu da República.