Nem poema nem prosa nem discurso
nem proclama. Apenas exerço o direito de conjugar - em causa própria e
benefício alheio - o verbo desejar.
Por isso é que,
Em 2006, desejo...
Que a verdade seja a mãe dos teus
dizeres.
Que a esperança seja o motor dos teus projetos.
Que a alegria seja o prêmio das tuas vitórias.
Que a solidariedade seja a prisão do teu egoísmo.
Que o amanhã seja o resultado do teu esforço.
Que a fortaleza seja o antídoto dos teus fracassos
Que o recomeçar seja o epitáfio do teu desconsolo
Que aconteça o que aconteça e faças o que faças e custe o que custar, sejas
avalista dos teus princípios e reflexo dos teus valores.
Que sejas mais feliz do que mereças e muito menos infeliz do que corresponda.
Que tua colheita esteja à altura daquilo que plantaste.
Bruno Kampel, pendurado da bainha descosturada do ano que finda.
(01 de janeiro/2005)
CooJornal
no 457