01/01/2006
Número - 457

ARQUIVO
BRUNO KAMPEL

 
Bruno Kampel



No ano que chega...
 

Nem poema nem prosa nem discurso nem proclama. Apenas exerço o direito de conjugar - em causa própria e benefício alheio - o verbo desejar.


Por isso é que,

Em 2006, desejo...
 

Que a verdade seja a mãe dos teus dizeres.

Que a esperança seja o motor dos teus projetos.

Que a alegria seja o prêmio das tuas vitórias.

Que a solidariedade seja a prisão do teu egoísmo.

Que o amanhã seja o resultado do teu esforço.

Que a fortaleza seja o antídoto dos teus fracassos

Que o recomeçar seja o epitáfio do teu desconsolo

Que aconteça o que aconteça e faças o que faças e custe o que custar, sejas avalista dos teus princípios e reflexo dos teus valores.

Que sejas mais feliz do que mereças e muito menos infeliz do que corresponda.

Que tua colheita esteja à altura daquilo que plantaste.



Bruno Kampel, pendurado da bainha descosturada do ano que finda.



(01 de janeiro/2005)
CooJornal no 457


Bruno Kampel  é analista político, poeta e escritor.
Reside atualmente na Suécia.
bruno.kampel@gmail.com  
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