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Alface, verdura rica em vitaminas
De origem asiática, usada por egípcios,
gregos e romanos, veio para o Brasil com os colonizadores portugueses. A alface
é uma verdura que tem preferência por solos arenosos argilosos, com baixa acidez
e com muitas matérias orgânicas. Poderão ser recolhidas 70 dias depois da
semeadura.
Com muitas cores, formas e tamanhos, a alface é uma hortaliça popular e benéfica
ao organismo. Suas folhas são ricas em vitaminas A e C, potássio, fósforo,
cálcio, sódio, magnésio e ferro.
Os tipos de alface mais comuns são:
Alface americana: é encontrada com facilidade
em supermercados e feiras livres. Possui cor verde-claro, com folhas quase
brancas; sabor leve e textura
firme; formato arredondado e repolhudo; folhas bastante crocantes e sabor
discreto;. Dos tipos da hortaliça, é a que tem menor índice de vitaminas. Possui
ação antioxidante e é rica em fibras. São inúmeros os seus benefícios, dentre
eles: mantém a saúde dos ossos, ajuda a combater a insônia, ajuda a regular o
açúcar no sangue, evita o envelhecimento prematuro da pele e auxilia no processo
de emagrecimento. É ideal para usar em receitas de sanduíches e hambúrgueres por se adaptar bem a altas temperaturas

Alface crespa: o próprio nome já diz sobre a sua textura crocante, com
folhas longas, largas e ondulações no topo, cor verde-escuro brilhante marcante,
e tem mais sabor que a americana. Ideal para servir em pratos de salada fresca,
acompanhando legumes e outros vegetais e é a mais saudável das alfaces.
Destaca-se por ter fósforo e maior concentração de cálcio em sua composição. A alface crespa reúne uma quantidade ligeiramente maior de vitamina C, outra substância que combate radicais livres.
É também conhecida como alface tradicional.
Alface romana:
com folhas levemente crocantes, é uma variedade de alface de tamanho grande, com folhas verde-escuro, resistentes, longas e crespas e com um talo firme no centro. Formam uma cabeça de folhas soltas. Tem textura mais semelhante à escarola,
com a diferença de não ter as folhas tão rígidas. É fonte de vitamina K e
magnésio. Também é conhecida como orelha-de-mula, loura-das-hortas e balão. A alface romana é habitualmente usada no prato chamado Salada Ceasar.
Alface roxa:
exibe essa coloração porque contém antocianina, pigmento de efeito antioxidante
que blinda as células de agressões, favorecendo, assim, a longevidade. É fonte
de fibras, vitamina C e ferro, além de ser composta de 96% de água, contribuindo
com a hidratação. Devido a sua cor vibrante é muito utilizada para embelezar os
pratos. Tem sabor mais intenso que os outros tipos e combina com pratos que
tenham um mix de folhas; é ótima para usar em sucos ou para preparar molhos pestos.
Alface lisa: chamada popularmente
de alface manteiga, tem um sabor mais suave e refrescante. Suas folhas são longas e macias, não possui o aspecto
crocante que outros tipos de alface possuem. Suas folhas soltas não formam
cabeças repolhudas. Contém bastante cálcio e potássio,
e é muito utilizada em lanches e hambúrgueres, e acompanhando ingredientes
frescos como outros vegetais.
Cuidados ao comprar: Evite as alfaces molhadas, pois normalmente os comerciantes as molham para
dar uma aparência mais fresca. Veja se as folhas já não estão moles ou
"quebradas"; as folhas devem estar firmes e consistentes.
Seu uso na medicina caseira é notório: Tem propriedades laxante,
diurética, calmante, mineralizante, vitaminizante, analgésica,
anti-inflamatória, anti-hemorróidica e eupéptica.
Folhas:
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Arteriosclerose, nefrite, uretrite, hemorroidas, gastrites, bronquite, artrite,
gota, acidose, eczemas, diabetes, bócios e varizes. Em uso interno, com
saladas, podendo ser consumidas diariamente; ou em chás, na proporção de 100g de
folhas para 1 litro de água e ingerir 3 xícaras diariamente. Para
fazer um suco com as folhas, pique-as depois de lavá-las bem. Bata-as no
processador ou soque-as com um pilãozinho, espremendo o caldo.
Talos: - Insônia, palpitação, gripe, reumatismo, irritabilidade, tosses. O talo do alface é rico em uma substância chamada lactucina. Ela atua
no organismo como um calmante, o que é excelente para nos ajudar a combater a
insônia. Essa arma natural contra o estresse e a insônia já vem sendo estudada
para virar um medicamento. Para fazer chá, basta colocar água a ferver, e deixar os talos das alfaces entre cinco a dez minutos em infusão na água, coar e beber.
Tomar suco,
1 a 3 vezes por dia.
Folhas e talos: - Bronquite com tosse e
secreção. Em uso interno, adicionar 2 cabeças de alfaces com os talos, em 1
litro de água fervente, até que a água reduza na evaporação à metade do seu
volume inicial, e adoçar com mel. Tomar 1 xícara 4 vezes ao dia. -
Epilepsia, ansiedade, angústia, irritabilidade e hipocondria. Em uso interno,
suco fresco de alface, tomar uma xícara 3 a 4 vezes diariamente. -
Inflamações e edema externos Em uso externo, folhas aquecidas em água quente
numa temperatura suportável, e aplicar duas ou mais vezes ao dia nas regiões
inflamadas.
Receitas com alface:
(RT, 7 de setembro, 2012)
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Direção e Editoria
Irene Serra
Revista Rio Totala
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