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Alimentação e Doença de Parkinson
Andréa Abdala Frank
Como
pensar em prevenção?
O Parkinson é entendido como uma síndrome,
de diversas causas possíveis, responsável por um quadro clínico basicamente
constituído por pobreza dos movimentos corporais, rigidez, tremor e
instabilidade postural. Os distúrbios motores (pernas e braços, principalmente)
são observados com frequência durante o caminhar, até mesmo com pequenos passos,
acometendo, além, a autonomia pessoal na alimentação, no vestir-se e na higiene
pessoal. Com o avanço da doença, as alterações neurológicas e motoras acabam
comprometendo a deglutição dos alimentos e o processo de evacuação do bolo
fecal.
Dentre as causas reconhecidas cientificamente no diagnóstico da
Doença de Parkinson, alguns estudos sugerem erros
alimentares como também
responsáveis, ou co-responsáveis, pelas modificações e desordens degenerativas
vistas no cérebro envelhecido. Para Mattson e colaboradores (2002), do
Laboratório de Neurociência do Instituto Nacional de Pesquisas Gerontológicas,
os mecanismos de neuroproteção podem ser evidenciados pela ingestão moderada de
calorias na dieta e pelo consumo adequado de vitaminas antioxidantes, dentre
estas o adequado consumo de ácido fólico e vitamina E, iniciado na idade jovem.
Estudos epidemiológicos apontam o elevado consumo de gordura, do tipo
animal, colesterol e ferro na fase adulta como um importante fator de risco para
a Doença de Parkinson (Johson e coaboradores, 1999). Embora haja necessidade de
maiores estudos nesta área, o papel da alimentação mais saudável já se encontra
consolidado entre os pesquisadores. Agora basta que façamos nós a nossa
parte.milho - fonte de vitamina E
Fontes alimentares de:
Vitamina E - germe de trigo, semente e óleo de girassol,
milho e soja.
Ácido fólico ou folato - feijões, vegetais de folhas verdes
como o espinafre, o aspargo e o brócolis e nos cereais integrais na forma de
grãos e flocos, principalmente.
(RT, fevereiro/2003)
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Direção e Editoria
Irene Serra
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